(o link para a capa da edição acima é: – http://jtm.com.mo/wp-content/uploads/2013/07/04-07-2013_capa.pdf )
Após a visita feita pelo autor deste blog, Rogério Luz e sua esposa Mia Luz, em 27/Maio/2013, à Macau, mas do Rio Grande do Norte, Brasil, o Prefeito Kerginaldo Pinto desta co-irmã da Macau, na China, acompanhado da esposa Aline Galdino, retribuíram a visita ao participar do convívio conosco e a comunidade macaense em São Paulo, na festa de aniversário da Casa de Macau realizada em 23/Junho/2013.
Concretizava-se com isso, o encontro entre as duas Macau, um acontecimento histórico e inédito na forma como se realizou, cada uma no seu “território”. Sobre esta última visita, elaborei um artigo para o Jornal Tribuna de Macau que o publicou nesta data, 04/Julho, estampando na sua capa, em manchete, uma foto memorável de um dos momentos do convívio, e o artigo no seu espaço Local.
( o link para o artigo do jornal é: http://jtm.com.mo/local/cumprida-nova-etapa-de-ligacao-das-duas-macau/ )
Este é o texto (em português-Portugal) do artigo publicado no Jornal Tribuna de Macau:
CUMPRIDA NOVA ETAPA DE LIGAÇÃO DAS DUAS MACAU
4 JUL, 2013
Uma apresentação em patuá foi um dos pontos altos da visita do líder do município da cidade brasileira de Macau à Casa de Macau em São Paulo, conforme indica o relato feito na primeira pessoa pelo autor do Projecto Memória Macaense
Rogério P.D. Luz*
Em São Paulo
“Agora entendo a sua emoção ao visitar a nossa Macau, pois estou tendo o mesmo sentimento ao estar aqui na Casa de Macau”, assim segredou o Prefeito da Macau do nordeste do Brasil, Kerginaldo Pinto, ao deparar com o letreiro “Casa de Macau” instalado na fachada do prédio da associação macaense de São Paulo.
O Prefeito da Macau brasileira que foi participar num congresso no Sul do Brasil na companhia da esposa Aline Galdino, fez questão de, na viagem de volta, fazer uma paragem em São Paulo para conviver com a comunidade macaense e participar na festa de aniversário da Casa de Macau no domingo de 23 de Junho. Atendeu ao convite que fiz na visita a esta terra do sal, conforme noticiado no JTM na edição de 21 de Junho.
Apresentado aos presentes, que praticamente todos demonstraram conhecer a cidade co-irmã de nome e fundadores portugueses, recebeu cumprimentos efusivos e sentiu a simpatia pela visita qualificada de honrosa e inédita de um “macauense”, pois lá não tiraram o “u”, ainda mais por se tratar do maior mandatário da cidade. Muitos juntaram-se ao Prefeito e esposa para uma memorável fotografia.
Após visitar as instalações e saborear a gastronomia macaense, Kerginaldo Pinto ouviu emocionado a canção “Macau” interpretado pelo Coral Vozes de Macau em conjunto com Rigoberto Rosário Jr., cujas letras também tinham muito a ver com a sua Macau. Complementou esta sua emoção, a “Casa de Macau” cantada pelo Charlie Santos, também em conjunto com o coral.
Mariazinha Carvalho e Pedro Almeida fizeram os visitantes rir muito com a apresentação em patuá, que mesmo tendo dificuldades para entender, se envolveram na magia que o dialecto macaense tem de encantar as pessoas.
Pedindo a palavra para fazer uma saudação, Kerginaldo Pinto disse estar feliz e emocionado por estar na Casa de Macau e que esperava não ser a última vez. Sugeriu “quando sentirem falta de Macau, matem a saudade visitando a nossa Macau que está mais próxima de vocês e aproveitem para conhecer as nossas praias, cultura e gastronomia”, uma alusão que realmente dá um “nó na cabeça” quando se visita a Macau brasileira e vê o nome “Macau” estampado em todos lugares.
Finalmente arrancou aplausos e muitas exclamações “mande o convite” ou “olha que eu vou lá” de membros do coral, quando disse: “O coral foi lindo e maravilhoso e quem sabe um dia vocês estarão na nossa Macau, no aniversário da cidade”. O Prefeito já tinha revelado, aquando da minha visita à sua terra, que gostava de apresentar aos seus cidadãos a Macau oriental na festa de aniversário da cidade em Setembro, e agora mais empolgado com a apresentação do coral e seus intérpretes com músicas que falam de Macau, que são válidas para as duas cidades onde se fala o português.
Na despedida, levou consigo a satisfação de ver cumprida mais uma etapa de ligação das duas Macau, facto inédito para não dizer histórico desde a fundação da Macau brasileira em 1875. Já houve antes outros contactos ocasionais de cidadãos da cidade brasileira, mas em termos formais estas foram as duas primeiras visitas, que se espera terem continuidade noutras esferas.
* Autor do Projecto Memória Macaense e do blog Crónicas Macaenses. Colaborador do JTM.
Momentos do convívio
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Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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