Na aula de gastronomia macaense promovida pela Casa de Macau de São Paulo em 31 de julho de 2016, Armando Sales Ritchie, na sua estadia na capital paulista, onde residia até a sua imigração inversa para Macau há poucos anos, foi um dos mestres a preparar a receita da sua mamãe macaense que segue publicada nesta postagem.
Explica a apresentação do prato ‘Galinha di Tempu di Caça’, nome em patuá, dialecto de Macau, feita pela associação macaense: “este prato especial de nome exótico, é fruto da fusão das cozinhas portuguesa, asiática e da riquíssima cozinha maquista, cuja receita é jóia familiar do Armando, gentilmente cedida pela Sra. Da. Ester Sales Ritchie, sua Mãe, que agradecemos por nos revelar seu segredo da gastronomia macaense”.
Receita
“GALINHA DI TEMPU DI CAÇA” (Frango do tempo da caça)
Ingredientes para um frango de 1 kg:
– 1 cebola 100gr
– Tomates maduros 500gr
– 6 ovos grandes
– Azeitona verde 300gr
– 2 dentes de alho
– Azeite de oliveira
– Sal e pimenta qb (a gosto)
Modo de preparação:
Começa-se por cozer os ovos e depois separar a clara das gemas. Com um garfo, esmagam-se as gemas e coloca-se em prato separado das claras que deverão ser picadinhas ou seja cortadas em pedaços muito pequenos.
As azeitonas verdes já sem caroço deverão ser colocadas noutro prato também elas picadas em pedaços pequenos.
Depois mergulha-se o tomate em água quente e retira-se-lhes as peles, sendo posteriormente picado.
O frango deverá ser cortado em cerca de oito partes e temperado com um pouco de sal e pimenta.
Num tacho, prepara-se um refogado ou estrugido, com azeite de oliveira, cebolas e alho, até aloirar.
Deita-se depois o tomate e em fogo brando, deixa-se estrugir. Colocam-se de seguida os pedaços de frango e cozem em lume brando. Quando estiver cozido, juntam-se-lhe os picadinhos de azeitona, de claras e no fim as gemas, preparados previamente. Mistura-se bem tudo no tacho com a galinha e verifica-se a quantidade de sal.
* Este prato muito tradicional da culinária macaense, serve-se, como quase todos, com arroz branco.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.

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