A Casa dos Contos é um típico casarão representativo do período de Ciclo do Ouro no século XVIII. Construído entre os anos 1782 a 1784 para servir de residência ao administrador de impostos da capitania de Minas Gerais, João Rodrigues de Macedo, nos tempos de Brasil colônia de Portugal, hoje abriga um museu após reforma ocorrida em 1983.
Nas suas instalações encontra-se o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, o Museu da Moeda e do Fisco, com exposição permanente de objetos e mobiliário dos séculos XVIII e XIX, mostra de numismática, documentos manuscritos e livros antigos como o Livro de Ouro que registra a primeira visita de Dom Pedro I à cidade. É um dos poucos locais históricos de Ouro Preto onde se permite a fotografia no seu interior pelos visitantes. O ingresso é gratuito.
Veja a sua história contada na enciclopédia livre Wikipédia:
Museu Casa dos Contos
A Casa dos Contos é um museu brasileiro localizado em Ouro Preto, Minas Gerais.Esse monumento é uma construção feita em estilo barroco mineiro. O maior objetivo desta casa é preservar a historia do Ciclo do Ouro e também promover a cultura nacional.
História
A Casa dos Contos, um dos mais prestigiados monumentos do barroco mineiro atualmente, está localizado em Ouro Preto, Minas Gerais. Construída entre 1782 e 1784, serviu inicialmente como residência a João Rodrigues de Macedo, proprietário da casa, e Casa dos Contratos, do arrematante da Arrecadação Tributária das Entradas e Dízimas.
Nessa mesma época, serviu como esconderijo para os membros da Inconfidência Mineira. Durante a repressão à Inconfidência Mineira, a casa serviu para acomodar as tropas do vice-rei, e de prisão para os inconfidentes com elevados títulos sociais.
Em 1792, Macedo, em grande dívida com a Real Fazenda, transferiu a casa para esta, que a transformou em sede da administração e contabilidade pública da Capitania de Minas Gerais e mudou seu nome para Casa dos Contos.
Entre 1820 a 1844, a casa foi ampliada, incorporando à Casa dos Contos a Casa de Fundição do Ouro e a Casa da Moeda, para poder exercer a função de Secretaria da Fazenda no mesmo local ocupado pelo Tesouro Nacional.
No ano de 1897, enquanto o monumento recebia várias modificações, a casa passou a ser ocupada pelos Correios e pela Caixa Econômica. Em 1970, a Prefeitura Municipal ocupou o prédio. Por fim, no ano de 1973, o Ministério da Fazenda assumiu novamente o imóvel e o transformou em um Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, com a finalidade de mostrar a história econômico-fiscal do Ciclo do Ouro.
Após o Ministério da Fazenda assumir o local e transformá-lo em museu, diversos acervos históricos foram filmados, fotografados e escritos, com o objetivo de disponibiliza-los para pesquisas e elaborações de trabalhos sobre o Ciclo do Ouro, a história de Minas Gerais e do Brasil.
Restauração
O prédio já passou por uma restauração completa. No processo, foram encontradas algumas pinturas debaixo de forros e em paredes e algumas estruturas e detalhes arquitetônicos anteriormente perdidos.
Dentre as modificações feitas no prédio durante a restauração estão modificações no telhado que buscaram reforçá-lo e, ao mesmo tempo, manter a aparência original. Foram instalados pára-raios, tensores, extintores de incêndio, passarelas e iluminação sobre o telhado.(Wikipéda)
Cláudio Manuel da Costa foi o único inconfidente mineiro (* veja abaixo) preso que morreu enquanto preso na Casa dos Contos. Foi encontrado enforcado em sua cela.
Mobiliário dos séculos XVIII e XIX fazem parte do seu acervo:
Acervo do Museu de Moeda e do Fisco também exposto na Casa dos Contos:
Atualmente o Museu Casa dos Contos é uma das poucas casas ouro-pretanas em que ainda existe uma senzala.
Recebe ainda eventuais exposições de obras e manifestações culturais.
Vistas de dependências internas:
Do interior da Casa de Contos você tem uma vista privilegiada de Ouro Preto através das janelas, permitindo boas fotos:
Na foto acima, canto inferior direito, você vê o Chafariz dos Contos construído em 1745. Erguido em arenito do Itacolomi, a inscrição latina “Is quae potatum cole gens pleno ore Senatum, securi ut sitis nam jacit ille sitis“, significa: “Povo que vais beber, louva de boca cheia o Senado, porque tens sede e ele faz cessar a sede“, demonstrando que o Senado da Câmara, como administrador impessoal, e não o Governador, entregou à população esta obra de utilidade pública.(Wikipédia)
* “Inconfidente mineiro” refere-se a “A Inconfidência Mineira, também referida como Conjuração Mineira, foi uma possível conspiração, de natureza separatista que poderia ocorrer na então capitania de Minas Gerais, no Estado do Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português, sendo abortada pela Coroa portuguesa em 1789. (Wikipédia)
** Fontes de consulta e de textos: Wikipédia, Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais e http://www.ouropreto.mg.gov.br
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
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