(Atualização 21/01/2016: Veja mais abaixo, no final da postagem, nova imagem e explicação sobre o significado em chinês de Tap Seac)
Publicação da Revista Macau, edição de Outubro de 2015, em Memórias, lembra o – Campo de Tap Seac – na década de 1940. Vejamos:
CAMPO DE TAP SEAC NA DÉCADA DE 1940
Com uma área de cerca de 13 mil metros quadrados, o antigo Campo do Tap Seac resultou de um aterro em 1905 a um pântano que aí existia, rodeado por uma colina com três enormes rochedos que foram também destruídos. Esse era um dos locais favoritos das crianças – muitas delas do Asilo dos Órfãos e Idosos da zona – para pôr os seus papagaios a voar.
Mais tarde, quando foi construído o Liceu, o campo passou a ser usado para o recreio dos alunos. Pouco a pouco na década de 1920, vários edifícios neoclássicos foram sendo erguidos e construiu-se um campo desportivo, onde o hóquei era uma das maiores atracções.
Em 2007, o campo deu lugar ao que agora é a Praça do Tap Seac, a maior de Macau, concebida pelos arquitectos Carlos Marreiros e José Maneiras e pelo engenheiro civil Chui Sai Peng. É sobretudo utilizada para grandes eventos, como a Parada Latina, em Dezembro, e feiras culturais.
Atividade desportiva no Campo de Tap Seac nos anos 50 ou 60
Filipe Rosario – Conheci este campo como na foto.
Antonio Cameirão Braga – Sim Filipe eu também. Que memória deste campo de tap seac! Vi tantos jogos de hóquei de campo neste local.
Jorge Coimbra – Campo da Caixa Escolar (não sei quando lhe deram esse nome), local dos treinos e jogos de hóquei em campo e de brincadeiras da criançada que morava junto ao campo nos anos cinquenta (antes e depois).
Api Rosario – Boas memórias.
Lidia Pedruco – Meu irmão jogou muito hoquei aí qdo esse campo era desportivo!!!
Atualização 21/01/2016
Texto de M.V. Basílio (Macau)
O nome “Tap Seac” (疊 石) significa pedras ou rochas empilhadas (ou amontoadas), enquanto que “T’áp Seac” (塔 石) significa torre de pedra. O dialecto cantonense, com os seus nove tons, dá origem a frequentes variações fonéticas, sobretudo quando há uma semelhança ou aproximação na pronúncia de caracteres. Pelo desenho, penso que aquela zona era inicialmente designada por “Tap Seac” (疊 石), devido à configuração das rochas dispostas no local, mas a pronúncia do primeiro caracter foi gradualmente deturpada, passando a ser T’áp Seac (塔石). Se tivesse lá existido uma torre de pedra, a designação correcta, em chinês, seria 石塔 Seac T’áp e não 塔石 T’ap Seac.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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