Roteiro das Aldeias do Xisto e Históricas (em Portugal) – (Parte 8 de 8 – FIM)
Texto, fotografias e legendas por Jorge Basto (Portugal)
Preâmbulo:
As Aldeias do Xisto são um conjunto de 27 aldeias cujas construções são feitas de xisto, das quais as mais belas ficam na Serra de Lousã.
As Aldeias Históricas são um conjunto de 12 núcleos urbanos anteriores ao Reino de Portugal, na região das Beiras e de grande importância histórica.
Este roteiro que realizei em 8 dias faz uma passagem por essas Aldeias, bem como por outros locais que me interessaram pelo caminho.
Dia 8: Fundão-Lisboa
Neste último dia saímos de Fundão e visitamos Castelo Branco e 2 locais de rara beleza natural perto de Vila Velha do Ródão: as Portas de Almourão e as Portas do Ródão, terminando em Lisboa.
1 – Castelo Branco
Uma das razões para visitar Castelo Branco são os Jardins do Antigo Palácio Episcopal.
Estes jardins foram criados no séc. XVII junto ao palácio do bispo, com a finalidade de servir de diversão e descanso para o bispo e a sua corte.
Ali dentro, no fim do Lago das Coroas, considerado um dos mais “únicos” da Europa, encontra-se uma escadaria monumental, com várias estátuas dos apóstolos, evangelistas e antigos reis de Portugal.
2 – Portas de Almourão
As Portas de Almourão, situadas perto de Vila Velha de Ródão, constituem a uma impressionante garganta escavada pelo Rio Ocreza nos últimos dois milhões de anos, que divide a Serra das Talhadas em duas poderosas cristas quartzíticas.
A paisagem continua selvagem e é ornamentada pelas magníficas escarpas de quartzo, pelas imponentes dobras tectónicas e pelo profundo rasgão na paisagem do qual resulta o vale do Ocreza.
Estas fotos foram tiradas do miradouro, cujo acesso é fácil mas mal sinalizado.
3 – As Portas do Ródão, uma das Maravilhas Naturais de Portugal, no Rio Tejo
Em Vila Velha do Ródão, a formação geológica das Portas do Ródão é um local abençoado pela natureza, de grande beleza, cuja formação está envolta numa antiga lenda, a do Rei Wamba (séc. VII).
Há um estreitamento do vale, que aqui corre entre duas paredes escarpadas, que atingem cerca de 170 m de altura, fazendo lembrar duas “portas”.
Na zona nidificam diversas espécies raras de aves, como o bufo real, o milhafre real, o abutre-preto, ou a cegonha negra, estando aqui presente a maior colónia de grifos do País. Há diversos cruzeiros diários para observar e que partem do cais.
3.7 Um «zoom in» desde a ponte. Do lado de lá, fica a zona de nidificação das aves. Foto Jorge Basto
3.9 A linha férrea, vista do miradouro, que partindo de Lisboa, segue desde o Entroncamento junto à margem do Rio Tejo num percurso deslumbrante. Foto Jorge Basto
FIM: regresso a Lisboa
Nota do editor: Encerrada esta série de Roteiro das Aldeias de Xisto e Históricas de Portugal, o blog Crónicas Macaenses agradece o contributo oferecido por Jorge Basto pelo material que proporcionou oito postagens. Muito obrigado Jorge.
Veja também
Parte 1: Portugal maravilhoso: viagem às “Aldeias do Xisto e Históricas” num roteiro de 8 dias (1º dia)
Parte 2: No roteiro das Aldeias do Xisto e Históricas, em Portugal, Jorge Basto visita Gondramaz, Talasnal, Cerdeira e Lousã
Parte 3 – Piódão, vencedora das 7 maravilhas de aldeias remotas de Portugal, é destaque no roteiro das Aldeias do Xisto e Históricas
Parte 4 – Na 4ª parte do roteiro das Aldeias do Xisto e Históricas, em Portugal, visita à Foz d´Égua, Poço da Broca, Praia da Loriga e Lagoa Comprida
Parte 5 – Castelo Rodrigo, vencedor de concurso em Aldeias Autênticas, Dólmen de Matança, Necrópole das Forcadas, Trancoso, Marialva estão no 5º roteiro de Aldeias de Xisto e Históricas de Portugal
Parte 6 – Belmonte, a terra de Pedro Álvares Cabral, está na 6ª parte do Roteiro das Aldeias de Xisto e Históricas
Parte 7 – No 7º Roteiro de Aldeias do Xisto e Históricas de Portugal, em destaque Monsanto e Sortelha
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Foi graças a um dvd distribuído por um dos seus filhos, que possibilitou ao Projecto Memória Macaense – PMM montar diversos vídeos filmados por Hércules António que nos trazem velhas e memoráveis lembranças daquela Macau antiga que mora no coração dos macaenses e daqueles que tiveram vivência no território. Os vídeos publicados no YouTube nos […]
No livro “Meio Século em Macau” de J. J. Monteiro (José Joaquim Monteiro) composto por dois volumes, nas últimas páginas do Volume II estão as letras da canção “Macau (linda)”, que infelizmente não temos a gravação e nem se sabe se houve, talvez nos arquivos pessoais de algum macaense ou familiares. Trata-se de uma música […]
Os Brasões de Macau portuguesa são todos inspirados nos estilos heráldicos tradicionais da Europa. O primeiro brasão de armas de Macau foi usado até ao final do século XIX. É apenas constituído pelas armas de Portugal cercado pela inscrição Cidade do Nome de Deus, Não Há Outra Mais Leal. O segundo brasão de armas foi […]
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