P O R T U G A L
ROTEIRO DAS ALDEIAS DO XISTO E HISTÓRICAS
(Parte 2 de 8)
Texto, fotografias e legendas de Jorge Basto (Portugal)
Preâmbulo:
As Aldeias do Xisto são um conjunto de 27 aldeias cujas construções são feitas de xisto, das quais as mais belas ficam na Serra de Lousã.
As Aldeias Históricas são um conjunto de 12 núcleos urbanos anteriores ao Reino de Portugal, na região das Beiras e de grande importância histórica.
Este roteiro que realizei em 8 dias faz uma passagem por essas Aldeias, bem como por outros locais que me interessaram pelo caminho.
DIA 2: PENELA-LOUSÃ
A Serra da Lousã faz parte da Cordilheira Central, juntamente com a do Açor e da Estrela, com fauna e flora abundantes. No cimo dos montes proliferam os moinhos eólicos, responsáveis por 25% da produção energética nacional.
As estradas da serra são íngremes, forçando em certos subidas a meter a 2ª velocidade. São também muito sinuosas, com curvas a cada 100 metros. Para complicar mais, encontram-se mal sinalizadas, e daí o uso quase obrigatório dum GPS, aumentando assim o prazer duma «aventura».
Das seis Aldeias que visitei, seleccionei as 3 mais bonitas.
1 – GONDRAMAZ, a aldeia mais que perfeita
Gondramaz distingue-se pela tonalidade específica do xisto que nos envolve da cabeça aos pés. A aldeia estrutura-se a partir de uma rua principal, até ao limite em que o declive permitiu construir.
Os materiais de construção são aqueles que a serra oferece: xisto e madeira. As paredes têm duas camadas, uma exterior com pedras maiores e uma interior com pedras mais pequenas. Os telhados são originalmente em telhas de lousa, e têm uma ou duas águas. Posteriormente, muitos foram recobertos por telhas de barro.
1.4 Pormenor dum telhado: originalmente com telhas de lousa, e posteriormente recobertas com telhas de barro. Foto Jorge Basto
2 – TALASNAL, onde reina a natureza
Esta é, desde há muito, a Aldeia que tem dado mais visibilidade e carisma ao conjunto, pela sua dimensão e disposição.
A ruela principal acompanha o declive íngreme da encosta, da qual derivam quelhas e becos, com casas decoradas com ramos das videiras.
3 – CERDEIRA, onde mora a tranquilidade
Os edifícios foram implantados sobre um morro íngreme rochoso, com escassas áreas planas para a agricultura.
A aldeia é hoje um local de criação artística, um lugar para retiros criativos, de bem-estar, tirando partido da sua riqueza natural, silêncio e tranquilidade.
4 – LOUSÃ, seu Castelo e Santuário
O Castelo, de pequenas dimensões, apresenta planta no formato hexagonal irregular, nos estilos românico e gótico. As muralhas, em alvenaria de xisto, são reforçadas por três cubelos.
O Santuário é um importante conjunto mariano, composto por quatro capelas, construídas uma de cada vez. A imagem de N. Sra. da Piedade é levada em andor todos os anos na época da Páscoa em procissão desde a Igreja Matriz da Lousã até à Capela, subindo pelo monte acima.
4.7 E terminando… em Lousã no hotel, outrora o Palácio da Viscondessa do Espinhal (séc XIX). Foto Jorge Basto
Dia 3: Lousã-Piodão
Fica para o próximo episódio, quando começar uma outra «aventura», a das Aldeias Históricas. (Jorge Basto)
Parte 1: Portugal maravilhoso: viagem às “Aldeias do Xisto e Históricas” num roteiro de 8 dias (1º dia)
Parte 3 – Piódão, vencedora das 7 maravilhas de aldeias remotas de Portugal, é destaque no roteiro das Aldeias do Xisto e Históricas
Parte 4 – Na 4ª parte do roteiro das Aldeias do Xisto e Históricas, em Portugal, visita à Foz d´Égua, Poço da Broca, Praia da Loriga e Lagoa Comprida
Parte 5 – Castelo Rodrigo, vencedor de concurso em Aldeias Autênticas, Dólmen de Matança, Necrópole das Forcadas, Trancoso, Marialva estão no 5º roteiro de Aldeias de Xisto e Históricas de Portugal
Parte 6 – Belmonte, a terra de Pedro Álvares Cabral, está na 6ª parte do Roteiro das Aldeias de Xisto e Históricas
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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